Poesia da minha vida

Lágrimas As lágrimas que verto quando há qualquer coisa que me faz sentir-te, sem te ter, são censuráveis? As lágrimas que correm irreprimíveis não são por ti não são por mim: são por nós! As lágrimas que choro são tristes, tristes... são as nossas lágrimas As lágrimas que deslizam pela minha face gritam que eu ainda te amo que te quero, mais que tudo, junto de mim as lágrimas que verto clamam por ti pela tua presença maldisposta mas muito amada desconfiada mas muito desejada Quero-te e não te tenho! Sou infeliz por isso choro por isso!

Sabem qual é o cúmulo da ciumeira? Ir, em t-shirt e cuecas, ter com o companheiro que, às 11 da noite, está a curtir o fresco que agora já corre, depois dos 39º que foram atingidos de dia, ao terraço do oitavo andar onde habita, completamente às escuras e sem vizinhos, perguntar-lhe: "Então, está-se bem aqui?" e ele devolver a pergunta em tom azedo: "Então, vens para aqui vestida assim?" Francamente, não há paciência! Quem é que ele esperaria que nos estivesse a observar? Alguém com luz negra?